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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Museu de Arte da Bahia

O mais antigo museu do Estado – criado em 1918, e um dos primeiros fundados no Brasil.
Possui um acervo de inestimável valor artístico e histórico que foi sendo constituído, ao longo dessas oito décadas, através da reunião de algumas coleções organizadas na Bahia, a partir do séc. XIX, como a de pintura, proveniente da coleção do Dr. Jonathas Abbott, e a de artes decorativas que pertenceu ao Dr. Góes Calmon, ambas adquiridas pelo Estado.
A partir de 1982, o Museu de Arte da Bahia foi transferido da sua antiga sede, em Nazaré, para o Palácio da Vitória, apresentando instalações adequadas à exposição e valorização do seu acervo possibilitando, ainda, a realização de múltiplas atividades culturais como exposições temporárias, cursos, ciclos de conferências, apresentações de recitais de música e exibição de filmes.
HistóricoO Museu de Arte da Bahia foi fundado em 1918, no Governo do Dr. Antônio Moniz de Aragão, pelo historiador Francisco Borges de Barro. Após ter ocupado, durante largo período, o Solar Pacífico Pereira (1931 a 1946), no Campo Grande – onde hoje se encontra o Teatro Castro Alves – e o Solar Góes Calmon (1946 a 1982), sede atual da Academia de Letras, foi finalmente transferido para o Palácio da Vitória, em novembro de 1982, pelo então Governador Dr. Antônio Carlos Magalhães.
No local do prédio atual existia, no séc. XIX, uma casa nobre, residência do rico comerciante José Cerqueira Lima, vendida em 1858, ao Prof. Francisco D’Almeida Sebrão, instalando-se aí o Colégio São José.
Em 1879, o Governador Geral adquire o imóvel para torná-lo, após ampla restauração, residência oficial dos Presidentes da Província da Bahia e Palácio dos Governadores, após a República.







Em 1925, na administração do Governador Góes Calmon, o edifício foi totalmente reconstruído – dentro de inspiração neocolonial – para sediar a Secretaria de Educação e Saúde do Estado. Nada mais restara, a esta altura, da antiga casa nobre em estilo colonial.
O novo e imponente prédio, conhecido como “Palácio da Vitória”, foi enriquecido com vários elementos arquitetônicos, oriundos de demolição de outros solares, a exemplo da magnífica portada seiscentista com moldura em arenito, formando desenho de tranças e frontão com volutas, datado de 1674. A sua porta monumental, em vinhático e jacarandá, é toda ela entalhada com vários painéis retangulares com expressivos mascarões em baixo relevo. Esta bela portada é proveniente da demolição do Solar João de Aguiar de Matos, situado na Ladeira da Praça, no centro histórico desta cidade.
Os silhares de azulejos portugueses que se encontram no auditório do museu, pertenceram a um solar situado à Rua do Saldanha, assim como os elementos de talha barroca, montados como corrimão da escada, são originários da antiga Igreja do Convento de Santo Antônio do Paraguassú, no Recôncavo baiano.
Ainda encontramos uma série de estátuas em mármore, - quatro são alegorias das 4 estações – que anteriormente guarneciam a entrada do “Elevador”, na Praça Municipal, antes da sua reforma nos anos 30.
Todos esses vestígios do passado, preservados na estrutura desta casa, nos devolvem à lembrança um pouco da história da Bahia dos tempos de antanho.

Acervo

O acervo do Museu de Arte da Bahia é formado de várias coleções particulares constituídas à partir da 2ª metade do séc. XIX e progressivamente adquiridas pelo Estado.
Inicialmente, verificou-se a incorporação da importante coleção de pintura do Conselheiro Jonathas Abbott, núcleo original do antigo Museu do Estado, hoje MAB. Esta coleção reúne os principais representantes da “Escola Baiana de Pintura”, dos sécs. XVIII e XIX, tais como José Joaquim da Rocha, seu fundador, José Theophilo de Jesus, Franco Vellasco, Rodrigues Nunes, Francisco e Manoel Lopes Rodrigues, Silva Romão, Bento Capinam, Cunha Couto, dentre outros.
A pintura estrangeira, adquirida por Dr. Jonathas Abbott na Europa, representa um conjunto significativo de obras das várias Escolas européias – italiana, francesa, flamenga e holandesa – dos séculos XVII e XVIII.
Os grandes pintores baianos, como Presciliano Silva, Alberto Valença, Mendonça Filho, encontram-se representados através de magníficos trabalhos, que testemunham tanto a excelência e a evolução da sua arte, como a predileção destes por determinados temas: os interiores das igrejas de Presciliano Silva, as paisagens de Alberto Valença, as marinhas de Mendonça Filho.
Ao longo do tempo, outras coleções foram incorporadas ao museu, tendo o Estado adquirido, em 1943, da família Góes Calmon, importante conjunto de artes decorativas, composto de peças notáveis do mobiliário baiano, preciosas porcelanas européias e orientais, cristais, ourivesaria e outras alfaias. A pequena, porém significativa, coleção de Imaginária, nos remete às principais invocações dos santos católicos, como também nos revela a interpretação escultórica de anônimos santeiros baianos.
Mais recentemente, em 1982, cerca de 50 peças, entre cerâmicas, objetos orientais e europeus, foram integradas ao acervo, como doação póstuma do colecionador José Pedreira.
O Museu de Arte da Bahia possui ainda no seu acervo, uma série de cerca de 200 desenhos de Carybé, datados de 1950, gravuras de renomados artistas brasileiros, e estrangeiros, além de fotografais antigas e importantes documentos históricos.
Grande parte deste conjunto, de inestimável valor artístico e histórico, está sendo apresentado ao publico dentro de modernos conceitos da museografia, a fim de possibilitar uma visão mais abrangente das múltiplas produções artísticas do séc. XVII até meados do séc. XIX – através de dois roteiros integrados e independentes – a das artes decorativas e o da pintura.
Nas artes decorativas, procura-se destacar as belas peças do mobiliário, e os objetos de uso do cotidiano, agrupando-os em diversos ambientes, evocativos do gosto e dos costumes do passado.
A pintura européia poderá ser apreciada ao longo deste percurso, destacando-se obras de grande beleza plástica como a “Vista do Porto de Salvador, no séc. XIX”, do artista J. Leon Righini, além de várias obras da Escola Italiana, a exemplo de “David e a cabeça de Golias”, de Caraavaggio e “Beatriz Cenci”, de Guidi Reni.
A “Escola Bahiana de Pintura” – de José Joaquim da Rocha à Presciliano Silva – encontra-se exposta em núcleos de autor, proporcionando ao visitante uma visão evolutiva e didática, das artes plásticas na Bahia do séc. XVIII à primeira metade do século XX.
Biblioteca
Uma biblioteca especializada, com cerca de 12.000 livros e periódicos, encontra-se á disposição de pesquisadores que se interessem por temas de arte e história.
Horário: de 2ª a 6ª feira das 13:30 às 18:30
(entrada pelo portão lateral)
Setor educativoAtende às Escolas – 1º, 2º e 3º graus – e ao público em geral, organizam visitas programadas para grupos escolares, em horários previamente estabelecidos, pelo telefone:
(71) 3117-6905

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