Serviços

Organizamos o roteiro desejado, providenciando:
Traslado até o local (ida e volta).
Informações sobre o local.
Levantamento de preços e horários disponíveis.
Tours fotográficos por ruas, prédios históricos, praias, cidades próximas, feiras e áreas de interesses.
Passeios individuais ou com grupos.
Envie-nos um e-mail e verifique a disponibilidade. waltsonraylan@globo.com




segunda-feira, 12 de maio de 2008

Igreja Ordem Terceira de São Francisco

A igreja, anexa ao Convento de São Francisco, situa-se no Centro Histórico de Salvador, integrando o sítio tombado pelo IPHAN (GP-1), que compreendendo áreas dos sub-distritos da Sé e Passo.
A igreja, que está construída em uma rua relativamente estreita, tem sua fachada recuada com relação ao convento, dando origem a um adro gradeado.
Sua vizinhança é constituída por sobrados dos séculos XVIII e XIX.
Edifício de elevado valor monumental. Forma com o Convento e igreja de São Francisco um dos maiores complexos arquitetônicos de Salvador.
Conta com belos tetos pintados: o da nave, iniciado A. J. Franco Velasco (1831) e concluído por José Rodrigues Nunes, após sua morte (1833); o da Secretaria, de autoria de Antônio Roiz Braga (1738), a quem é atribuído também o da Sala da Mesa; os da Sacristia e Casa dos Santos, em forma de medalhões, de autoria de J. A. Cunha Couto (1871).
Possui seis painéis de J. Teófilo de Jesus (1845), pintados para os altares laterais da igreja, e oito não identificados do começo do século XIX. Conta com azulejos do período 1730/50, na escadaria, corredor de entrada, sacristia, claustro e sala da mesa; de 1760 no adro inferior e de 1871 no corredor lateral da igreja.
Possui lavabo D. João V, com incrustações policromadas, crucifixo de marfim, muitas imagens do século XIX e órgão de fabricação local (1848/50).
A planta desta igreja é uma tentativa de fusão da planta típica franciscana do Nordeste, de uma só nave ligada à sacristia transversal por duas pequenas passagens com a planta em voga no começo do século XVIII nas igrejas matrizes e de irmandade, com corredores laterais. Uma planta híbrida do mesmo tipo aparece na igreja do Rosário dos Pretos.
A casa dos santos reproduz em escala menor a planta da igreja flanqueada por corredores. Devido ao forte declive, foi adotada a solução de superposição da sala da mesa sobre a sacristia e desta sobre o ossuário, solução também adotada em outras igrejas baianas como Boqueirão, Passo e na S. C. de Misericórdia.
As tribunas do lado esquerdo são ligadas por uma galeria que foi mais tarde adotada nas igrejas do Convento e da Ordem 3ª. do Carmo, e que se difundiu na arquitetura civil do fim do período colonial.
Sua fachada é única no Brasil e lembra o barroco exuberante da América Espanhola. Bazin acredita que ela seja uma transposição em pedra da primitiva talha do interior (vide Jaboatão), substituída no século XIX por decoração neoclássica.
O frontão deriva dos conventos de Cairú e Paraguassu. O teto da nave é em caixotões e painéis pintados com a composição semelhante aos das igrejas do Desterro e Penha.

Histórico arquitetônico:
1635 - Fundada a O. 3ª. dos Franciscanos da Bahia por Frei Cosme de S. Damião, com sede no convento;
1644 - A sala de reunião e igrejas primitivas são concluídas;
1686 - Planeja-se a reedificação sob plano grandioso, que implicaria na demolição do edifício primitivo;
1702 - Colocada a 1ª. pedra e escolhido por concurso o projeto do Mestre Gabriel Ribeiro;
1703 - Inaugurado o templo;
1827/28 - A talha barroca, sob o pretexto de estar deteriorada, é substituída por neoclássica de autoria de José de Siqueira Torres;
1831 - Frontispício alterado com a abertura de duas novas portas;
1834 - Substituição do piso da nave por mármore. Aperfeiçoamento das imagens dos altares laterais por Manuel Ignácio da Costa;
1835 - Assentamento da grade de ferro que divide a nave, e reabertura ao culto depois de oito anos de obras;
1844 - O entalhador Joaquim Francisco de Mattos Roseira executa, na Casa de Santos, um altar e 25 nichos para conter imagens de procissão;
1869/70 - Reforma na sacristia, quando foram executados pelo entalhador João Simões Francisco de Souza os altares e a talha do forro.

Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco: vizinha a outra de São Francisco, data de 1702.
Sua esplêndida fachada em pedra lavrada é o único exemplar no Brasil e remete ao barroco espanhol.
O desenho é de Gabriel Ribeiro, considerado um dos introdutores do barroco na Bahia.
Por algum tempo, a fachada esteve encoberta com argamassa e, somente no início do século XX, durante serviços de implantação da rede elétrica na área, foi redescoberto o seu desenho original.

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco data de 1702. Têm fachada em pedra lavrada cinzelada, que remete ao barroco espanhol, sendo o único exemplar no Brasil que apresenta santos, figuras, anjos, caras, emblemas, coroas, ramos, dentre outros ornatos. Por algum tempo, essa fachada esteve encoberta com argamassa e somente no início do século XX, durante serviços de implantação da rede elétrica na área, foi re-descoberto o seu desenho original. Ele é de Gabriel Ribeiro, considerado um dos introdutores do barroco na Bahia.
No teto existem pinturas criadas em 1831 por Franco Velasco. Já no anexo, funciona museu que reproduz um salão nobre, com acervo de obras sacras, vestes sacerdotais e sala de reuniões com azulejos portugueses.
Horário de funcionamento, de segunda a sexta, das 8h às 11h30 e 13h às 17h.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário, retornaremos em breve.