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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Catedral Basílica

Ccnstruída no começo do século XVII. O atual edifício é o quarto construído no local.
A Catedral é revestida interna e externamente de pedra lios possui duas torres e abóbadas em madeira no teto.
Na sua fachada, os nichos sobre as portas da igreja apresentam imagens de três santos jesuítas - Santo Inácio de Loyola, S. Francisco Xavier (padroeiro de Salvador) e S. Francisco de Borja.
No interior, as talhas dos altares contam a história da evolução dos estilos da arquitetura na Bahia.
Numa das celas da Catedral morreu, no dia 18 de julho de 1697, o padre Antônio Vieira - cujos sermões o levaram à condenação pela Inquisição.
Entre as pedras tumulares, destaca-se a do terceiro Governador-Geral do Brasil Mem de Sá.
O prédio abriga o Museu da Catedral, com acervo de peças dos séculos XVI ao XX, ourivesaria e prataria. Destaque para a tela de Nossa Senhora de São Lucas e os altares dos Santos Mártires e das Virgens Mártires provenientes da primitiva Igreja do Colégio dos Jesuítas, ambos datados do século XVI,
História, beleza arquitetônica, cultura e proteção de três santos. Tudo isso pode ser encontrado na Catedral Basílica, construída no início do século 18 e considerada a mais rica de toda a arte barroca luso-brasileira.



Informações
Localização - Terreiro de Jesus - Centro Histórico de Salvador
Horário: de segunda a domingo, das 9h às 11h e das 14h às 17h.

Mais Informações

CATEDRAL BASÍLICA ( EX-IGREJA DO COLÉGIO DE JESUS)

Localiza-se a Catedral no Centro Histórico de Salvador, em sítio tombado (GP-1) pelo IPHAN, situado nos sub-distritos da Sé e Passo.
A igreja abre-se para uma ampla praça delimitada por sobrados do século passado e importantes monumentos religiosos, como S. Domingos, S. Pedro dos Clérigos e S. Francisco; este último, situado em um prolongamento do "Terreiro de Jesus". Sobre os remanescentes do Colégio, incendiado em 1905, foi construída a ex-Faculdade de Medicina da Bahia, segundo modelo neoclássico.
Com a demolição da igreja da Sé e algumas quadras, em 1933, para criação da nova Praça da Sé, ficou a igreja desambientada, exibindo uma extensa empena que era protegida pelas quadras vizinhas.
Edifício de elevado valor monumental. A igreja é o último remanescente do Colégio de Jesus. Apresenta um transepto inscrito no retângulo da planta e capelas laterais, interligadas com tribunas superpostas.
A capela-mor é ladeada por duas capelas e corredores que conduzem à sacristia transversal.
O corpo retangular da fachada é dividido em cinco partes por duas ordens de pilastras dóricas superpostas.
As portas de acesso à igreja são coroadas por frontões partidos que enquadram nichos onde foram colocadas, em 1746, imagens de Santo Ignácio, S. Francisco Xavier e de Borja.
Na sacristia existem três altares em mármore, o mais importante de procedência italiana; os demais, portugueses.
Possui ainda 16 painéis pintados sobre cobre, arcaz com incrustações de marfim e tartaruga, lavabo em mármore, e cadeira do séc. XVI. Existem silhares de azulejos na capela-mor e laterais do tipo tapete mais com os da sacristia são do tipo massaroca (1665/70).
A Catedral é 4ª. Igreja do Colégio de Jesus. Revestida interna e externamente de cantaria de lioz, trazida pronta de Lisboa, esta igreja é, provavelmente, mais portuguesa que brasileira.
A monumental igreja foi construída para rivalizar-se com as maiores de Portugal, segundo o Pe. Simão de Vasconcelos, reitor do Colégio na época.
Sua planta é típica das igrejas jesuíticas luso-brasileiras. Lúcio Costa acredita que a atual poderia ter sido projetada pelo irmão Francisco Dias, auxiliar de Felipe Terzi em S. Roque de Lisboa, e chegado à Bahia em 1577 para construir o Colégio.
A planta da Catedral, porém segue mais a da igreja do Espírito Santo de Évora.
Sua fachada procura conciliar o modelo tradicional português, com duas torres, e a nova fachada jesuítica com volutas e sem torres, lançada por Vignola e Giacomo della Porta.
O frontispício resultou deselegante com um frontão exíguo e torres atrofiadas. Teto audacioso em abóbada de madeira (1694/1701) com decoração do tipo que predominou até o começo do séc. XVIII: caixotão.
Existem na igreja altares de quatro períodos de evolução dos retábulos brasileiros.
A sacristia, cujos caixotões do teto continuam nas molduras e painéis das paredes, é a mais rica de toda a arte barroca luso-brasileira, segundo Bazin.
Os altares dos Santos Mártires e das Virgens Mártires são do tipo brasileiro mais antigo e conservam traços renascentistas. Segundo Lúcio Costa tais altares teriam vindo da primitiva igreja jesuítica.

Histórico arquitetônico:

1549 - Chegada dos jesuítas e construção da primeira igreja em taipa e palha;
1553 - construção da 2ª. Igreja;
1561/72 - terceira igreja construída por Mem de Sá;
1575 - Compra de terreno e materiais para o novo Colégio, segundo projeto do arquiteto Francisco Dias S. J.; 1583 - Conclusão do claustro;
1591 - Inauguração do Colégio (segundo);
1604- Compra de materiais para construção "nova" igreja (atual)
1657/72 - Construção do terceiro Colégio;
1691 - Chegam pedras de Portugal para a "nova igreja";
1692 - Término da ornamentação da capela privada; 1694 - Reconstrução do pátio do Colégio;
1701 - Término do teto em abóbada de madeira e do pátio de Estudos Gerais;
1707 - Conclusão do altar de mármore italiana da sacristia;
1759 - Expulsão da Ordem do Brasil;
1765 - Restauração da igreja por Manuel Cardoso de Saldanha e José Antônio Caldas;
1767 - Proposta de transformação em hospital militar;
1781 - Transformada em Catedral;
1795 - Reconhecimento pela Real Comissão do tesouro da falta de um hospital.
O projeto de adaptação do Colégio é confiado ao capitão Manuel Rodrigues Teixeira; 1801 - Destruição do pátio dos Estudos Gerais pelo fogo;
1808 - Instalação do hospital militar;
1833 - Transferência do hospital e criação da Faculdade de Medicina da Bahia; 1905/06 - Incêndio e reconstrução da Faculdade de Medicina.

Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.



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