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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Igreja do Bonfim

Um dos principais cartões-postais da cidade, a Igreja Basílica do Senhor Bom Jesus do Bonfim, ou Igreja de Nosso Senhor do Bonfim como é conhecida, é um dos símbolos da religiosidade baiana.
A construção do santuário de peregrinação teve início em 1740 com a vinda para a Bahia do Capitão de Mar e Guerra, Theodósio de Faria.
Segundo a Irmandade de Nosso Senhor do Bonfim, o Capitão de Mar e Guerra tinha grande devoção ao Senhor do Bonfim, através da imagem que se venera em Portugal, na cidade de Setúbal e trouxe de Lisboa uma imagem semelhante esculpida em pinho de riga, medindo 1,06m de altura.
Conta-se a história que o Capitão português trouxe a imagem como agradecimento por haver sobrevivido a uma tempestade em alto-mar, tendo prometido construir uma igreja no ponto mais alto que avistasse,de onde pudesse acompanhar a entrada da Baía de Todos os Santos.
Em 1745, a imagem foi guardada na Igreja da Penha de França de Itapagipe, onde permaneceu até a construção do templo de Nosso Senhor do Bonfim. Nesse mesmo ano, foi fundada uma irmandade de devotos leigos que foi denominada “Devoção do Senhor do Bonfim”. Situado na única colina de Itapagipe, o tempo foi construído entre os anos de 1746 a 1772.
A imagem do Santo foi passada para seu templo, em 1754, em uma procissão que contou com a presença de grande parte da população da cidade e do então Governador da Bahia. A imagem de Nossa Senhora da Guia, também trazida de Portugal por Theodósio de Faria foi também colocada na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim e passou a ser venerada junto com o santo.
A Fachada do edifício é parcialmente revestida de azulejos brancos portugueses datados de 1873, contrastando com a pedra morena das esquinas, portais, cercaduras e frontão.
Nos seis altares laterais estão painéis de Franco Velasco.
Os painéis da sacristia e trinta e quatro quadros nos corredores são assinados por José Teófilo de Jesus. Os painéis “A Morte do Pecador” e “A Morte do Justo” quadros situados na entrada da igreja são atribuídos a Bento José Rufino Capinam e seu filho Tito Nicolau Capinam, respectivamente. Esta Igreja possui ainda azulejos de Lisboa com cenas da vida de Cristo e ricos adornos como: sacrário em prata lavrada, lâmpadas e tocheiros de prata.
Possui também salas com lembranças das graças alcançadas com a ajuda do santo.
Em frente à Igreja encontramos o Largo do Bonfim ou Adro do Bonfim, como também é conhecido.
As festas dedicadas ao santo acontecem na segunda semana de janeiro e a na semana seguinte as de Nossa Senhora da Guia. Dentro da semana dedicada ao Senhor do Bonfim acontece, na quinta-feira, a tradicional Lavagem do Bonfim, uma festa profano-religiosa, marcada pelo sincretismo religioso.




MUSEU DO EX-VOTO

Sala da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim que comporta objetos, retratos, lembranças de pessoas que tiveram alguma graça alcançada, alguma cura milagrosa ou desejo realizado e dedica o sucesso ao Senhor do Bonfim.
O museu foi criado em 11 de janeiro de 1975, por Rubem Freire de Carvalho, tesoureiro da irmandade Devoção do Senhor do Bonfim, com a colaboração do seu irmão João Carlos Freire de Carvalho Lopes.
Entre os objetos que fazem parte do acervo do museu destacam-se as muitas peças confeccionadas em gesso, madeira, em prata ou em ouro que reproduzem partes do corpo humano como mãos e pés.
Muitas telas pintadas representam os milagres alcançados como o quadro de agradecimento pela sobrevivência a uma epidemia no ano de 1855 ou quadros pintados por artistas conhecidos como Francisco Velasco e Canizares.
Uma escultura em cedro retrata um negro chamado Amaro, um escravo que foi doado à Capela como ex-voto em 1868.

SALA DOS MILAGRES

Assim como o Museu dos Ex-votos, a Sala dos Milagres guarda lembranças deixadas por devotos do Senhor do Bonfim de graças e milagres alcançados. Enquanto o Museu está localizado no andar superior da Igreja, a Sala se situa no andar térreo, ao lado do altar-mor. Muitos moldes de gesso reproduzindo pés, pernas, braços e outras partes do corpo estão pendurados no teto da sala, representando as doenças curadas. Ao lado de pinturas representativas dos milagres atribuídos ao santo, figuram radiografias, quadros de formatura, retratos de pessoas, de casamentos e outras espécies de pertences doados à sala como sinal de gratidão dos devotos.

IRMANDADE DE NOSSO SENHOR DO BONFIM

A Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim foi criada em 1745, junto com a chegada da imagem, trazida de Portugal pelo Capitão de Mar e Guerra Theodósio Rodrigues de Faria, este passou a ser o responsável por manter o culto ao Senhor do Bonfim e Nossa Senhora da Guia.
A Irmandade é ainda responsável pela conservação do templo e das obras de arte do seu interior. Atualmente desenvolve também cursos profissionalizantes para a comunidade da paróquia do Bonfim além de cuidar da promoção da evangelização e da catequese na Basílica.
Trienalmente acontece a eleição da Mesa Administrativa, que se compõe dos chamados “Irmãos dignitários”. As funções, definidas em estatuto, são desenvolvidas por cargos como o de juiz, tesoureiro, escrivão e procurador. As eleições são realizadas em Assembléia Geral composta por “Irmãos devotos”, entre os quais se distinguem os “beneméritos”, pessoas que prestaram serviços de grande relevância ao culto e às obras mantidas pela Devoção do Senhor do Bonfim.
À Irmandade é atribuída a construção de vias de acesso até a Igreja do Bonfim, sendo a principal entidade responsável pelo desenvolvimento da península.
A única forma de chegar ao Bonfim era pelo mar, então mandam abrir a estrada do Bonfim, hoje Avenida Dendezeiros, que passou a ligar o Largo de Roma ao Bonfim. Construíram também o Cais das Amarras e a Ladeira da Lenha, ao lado da Igreja. As construções prosseguiram com a construção de vias, hoje Barão de Cotegipe e Fernandes da Cunha, em direção a Calçada. Foi a Irmandade também que construiu as casas dos romeiros, ao redor da Igreja.

Mais informações:

Desde o século 18, a cidade de Salvador é abençoada pelo Nosso Senhor do Bonfim lá do alto da Colina Sagrada.
Trata-se de um lugar sagrado para o povo, e recebe, diariamente, fiéis que pedem graças e pagam promessas.
O atestado de tanta fé pode ser conferido no museu dos ex-votos, onde devotos deixam um objeto de cera em agradecimento pelas graças recebidas do santo mais popular da Bahia.
O culto começou quando Teodósio Rodrigues de Faria, oficial da Armada Portuguesa, trouxe de Lisboa uma imagem do Cristo, que, em 1745, foi levada para a igreja da Penha, em Itapagipe. Quase dez anos depois, em julho de 1754, a imagem foi ganhou igreja própria, e chegou ao alto da Colina Sagrada seguida de procissão.
O santo ficou popularizado como o que cura doenças e salva vidas.
A fachada da Igreja do Bonfim, que é rococó, é coberta por azulejos brancos portugueses, que chegaram à igreja cem anos depois da construção. O interior é neoclássico, com pinturas de homens e nuvens no teto, feitas entre 1818 e 1820 por Franco Velasco.
A Igreja guarda ainda, na sacristia, uma bela coleção de quadros de José Teófilo, um dos pintores baianos do final do século XVIII.
Outra forma de agradar o santo é a famosa festa da Lavagem do Bonfim, que acontece em janeiro, na segunda quinta-feira depois do Dia de Reis. As escadarias e o adro da igreja são lavados com água de cheiro, e a população pede proteção e se esbalda na festa profana que reúne milhares de baianos e turistas.
A festa começa com a saída do cortejo de baianas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, que vai andando até o alto do Bonfim, e não tem hora para acabar.

* Com informações da Emtursa

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