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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Morro de São Paulo

Um vilarejo sem carros, uma ilha sem bancos, noite agitada e praias paradisíacas. Isso é o que você vai encontrar em Morro de São Paulo, na ilha de Tinharé, a apenas 60 quilômetros ao sul de Salvador.
As praias são numeradas: a Primeira, pertinho da vila, é mais freqüentada pelos moradores.
A Segunda é pura badalação. Gente jogando capoeira, frescobol e futebol de dia, e a festa rolando a noite toda.
Da Terceira praia saem passeios de barco para as ilhas vizinhas e a Gamboa.
A Quarta praia é muito tranqüila, bem sossegada, ideal para quem prefere relaxar.
Depois vêm os paraísos ecológicos: a Praia do Encanto, Garapuá, e a ilha vizinha, Boipeba.
A noite de Morro de São Paulo é agitadíssima. Mas claro, sem atrapalhar o sono de quem busca descanso e distância da agitação.
Já o interior da ilha é o cenário perfeito para a aventura e a vida mais próxima da natureza.
Tudo isso convive harmoniosamente nesta ilha peculiar, um verdadeiro paraíso tropical, seguro ao ponto de ter apenas três policiais, praticamente desocupados.
Caminhando pelas ruelas estreitas da vila, ouve-se uma infinidade de línguas distintas, do inglês ao baianês, do carioquês ao alemão. A roda de capoeira, a música brasileira, os frutos do mar, a culinária com o tempero que só a baiana tem. Tudo é exuberante em Morro de São Paulo. Extensas praias desertas, matas repletas de pássaros, micos, manguezais com canais navegáveis, uma flora absolutamente exuberante e diversa, piscinas naturais, recifes de coral, morros com vistas fantásticas. Tudo é lindo nesta ilha que se preocupa com seu futuro.
A canalização e o tratamento do esgoto garantem praia limpa o ano todo.

Morro de São Paulo está situado no extremo norte da ilha de Tinharé, ilha que compõe, junto com Boipeba, Cairú e outras 23 pequenas ilhas, o Arquipélago de Tinharé.
O arquipélago fica a cerca de 60 quilômetros ao sul de Salvador, próximo à cidade de Valença.
O Arquipélago de Tinharé é também o único município-arquipélago do Brasil, o município de Cairú, com sede na ilha de mesmo nome.
As ilhas são separadas entre si e do continente por grandes canais de manguezais, fato que dificulta o acesso à ponto de ainda hoje muitos locais serem inabitados e raramente visitados, já que a navegação é dependente de marés e acessos por terra quase impossíveis.
A região mais acessível do arquipélago é a costa leste, onde estão as praias. A água é mais profunda, embora em quase sua totalidade, as praias são protegidas por arrecifes, podendo-se chegar à praia apenas em alguns pontos específicos.
O canal ao norte da ilha de Tinharé também é profundo, embora tenha bancos de areia, e é por ele que se chega à Ponta do Curral e a cidade de Valença, ambos no continente.
Já os demais canais são rasos e traiçoeiros.
Apenas quem conhece bem a região se aventura a navegar por eles, e ainda assim, não em qualquer maré.
O arquipélago tem cerca de 451 quilômetros quadrados, sendo Tinharé a maior ilha, com 54% desta área. Boipeba e Cairu tem área semelhante, cerca de 20% do arquipélago cada uma. Já as demais 23 ilhas somam menos de 7% da área total.
As maiores elevações estão situadas ao norte da ilha de Tinharé, onde há um farol, e a noroeste, na localidade de Galeão. O restante da ilha é praticamente plano e tem poucos metros acima do nível do mar. Já as ilhas de Boipeba e Cairú são mais onduladas, mas suas elevações não ultrapassam os 80 metros.
Quase não há estradas, apenas caminhos que são percorridos à pé, a cavalo, ou quando as condições permitem, de trator.
O transporte de mercadorias é feito praticamente todo em barcos de madeira, os saveiros.
Os povoados estão todos fixados ao longo do mar e dos canais navegáveis. Na ilha de Tinharé são eles: Morro de São Paulo, Gamboa, Galeão, Zimbo, Garapuá e Canavieira. Já na ilha de Boipeba, Velha Boipeba, Moreré, Monte Alegre e São Sebastião ou Cova da Onça.
Cairú, além da sede do município, tem o povoado de Torrinhas. O arquipélago tem um total de 11.410 habitantes, que, embora as ilhas sejam de tamanhos diferentes, estão dividos mais ou menos em igual número nas três ilhas habitadas.
Basicamente os povoados dependem de atividades ligadas ao mar, principalmente pesca, e mais recentemente do turismo. A população é uma miscigenação de negros e europeus, principalmente portugueses, mas também holandeses e ainda índios.
O povo é geralmente muito tranqüilo, amistoso, humilde e bem disposto a receber os visitantes.
Grande parte das ilhas era originalmente coberto de Mata Atlântica, porém hoje, boa parte está ocupada por imensos coqueirais, embora ainda existam consideráveis áreas de mata virgem.
Há também grandes áreas de restinga, mas o ecossistema mais importante do arquipélago é o manguezal, que é o grande berçário da vida marinha e serve de fonte de sustento para grande parte da população.
Desde 1992 as ilhas de Tinharé e Biopeba formam uma área de preservação ambiental. No entanto, ainda persistem alguns problemas, como a destinação do lixo, embora grandes avanços tenham sido alcançados, como o tratamento do esgoto. Algumas ONGs estão hoje empenhadas em implantar alternativas mais lucrativas e ao mesmo tempo ecologicamente corretas à população local. Claro que o futuro do arquipélago depende de todos, população, empresários, poder público e turistas.

Vila
Na verdade Morro de São Paulo é o nome do povoado no extremo norte da ilha de Tinharé, mas sua fama acabou emprestando o nome à ilha inteira, ou até mesmo ao arquipélago. É onde que se concentra o comércio e os monumentos históricos.

Forte
A contrução iniciada em 1630 é uma das maiores fortificações do Brasil, na época colonial chegou a ter 51 peças de artilharia, enquanto a vila abrigava uma guarnição de 183 homens.
Hoje é o melhor local para ver o pôr-do-sol.

Casarão
A casa mais antiga de Morro de São Paulo, construída em 1608, já hospedou D. Pedro II e a Marquesa de Santos.
Hoje abriga um restaurante e uma pousada.

Portaló
Para quem vem pelo mar, é o primeiro monumento visto em Morro de São Paulo, nada mais é que um portão de entrada, uma mensagem de boas vindas para o visitante, do século XVII até hoje.

Farol
A construção mais visível de Morro de São Paulo. Um braço amigo, tanto para quem está no mar como para quem está em terra, admirando a noite calma, repleta de estrelas.
Pode-se chegar no Farol por uma trilha, que começa em frente à igreja, há dois mirantes perto dele, um para o norte, onde se vê o atracadouro, a Ponta do Curral, e um pouquinho da Gamboa, e outro voltado para o sul, onde está o principal cartão postal de Morro, as três primeiras praias. É também deste local que começa a maior tiroleza do Brasil.
Não deixe de ir lá para tirar fotos e admirar a paisagem. A caminhada vale a pena!

Igreja Nossa Senhora da Luz
O prédio atual foi construído em 1845, mas suas imagens datam de séculos anteriores. Antes, estava localizada próxima do atual Farol de Morro de São Paulo. Além de ter escapado de diversas tentativas de saque, é provavelmente a última igreja bahiana a manter a tradição de enterrar pessoas ilustres no seu interior.

Fonte Grande
Embora existisse desde o século XVII para abastecer de água o povoado, sua atual forma se deve à obra de um arquiteto francês, que coordenou a obra em 1746. É o mais avançado sistema de tratamento de água do Brasil colonial, com suas galerias de captação do lençol d'água e cisterna de decantação e regularização de fluxo.

2 comentários:

  1. Morro de São Paulo é mesmo legal e esse blog esta de parabéns muito bom também. www.morrodesaopaulohotelpde.com.br

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  2. Passei 6 dias incríveis em Morro de são Paulo e adjacencias, é tudo isso que os sites e blogs dizem e muito mais.É lindo, tranquilo e cheio de baladas ao mesmo tempo, dá p/ imaginar?Adorei tudo, só fiquei triste com o fim que dão ao lixo, que é enterrando na própria ilha. Um lugar daquele com tanta natureza deveria ter um plano de reciclagem e reaproveitamento que seria mais uma fonte de renda p/ os moradores.

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