Serviços

Organizamos o roteiro desejado, providenciando:
Traslado até o local (ida e volta).
Informações sobre o local.
Levantamento de preços e horários disponíveis.
Tours fotográficos por ruas, prédios históricos, praias, cidades próximas, feiras e áreas de interesses.
Passeios individuais ou com grupos.
Envie-nos um e-mail e verifique a disponibilidade. waltsonraylan@globo.com




segunda-feira, 12 de maio de 2008

Solar Marback

O Solar Marback está situado no sopé da ladeira de acesso à colina do Bonfim.
Quando foi construído, no século XVIII, o local era ermo e nas suas proximidades só existia Igreja do Senhor do Bonfim.
O Sobrado azul possui três pavimentos apresentando duas galerias laterais envidraçadas e larga escada externa que conduz ao pavimento nobre.
Possui amplos jardins laterais, mas nenhum recuo frontal.
No térreo, o cômodo atualmente utilizado como garagem, servia como galeria de distribuição de serviços.
Segundo documentos datados de 1828, o prédio foi construído por Luiz da Penha França que o vendeu ao coronel Francisco Maria Sodré Pereira.
Em 1841, foi leiloado e arrematado pelo Sr. Henry Samuel Marback.
Após a morte deste, o filho Samuel Augusto Marback cuidou da reconstrução do Solar.

FAMÍLIA MARBACK

Não se tem notícia do ano de chegada do irlandês Henry Samuel Marback na Bahia.
Sabe-se que ele nasceu em 1788 e partiu ainda jovem de Liverpool, estabelecendo-se na cidade de Cachoeira, às margens do Rio Paraguaçu, casando-se com Augusta da Silva.
Posteriormente transferiu-se com toda sua frota de navios de cabotagem para Salvador, onde constituiu a firma Marback, Gantois & Cia. e se tornou um dos homens mais ricos de Salvador na segunda metade do século XIX, chegando até a possuir a única embarcação de passeio movida a vapor de todo o norte-nordeste do país.
Do casamento de Henry S. Marback com Augusta da Silva Marback nasceu um único filho, Samuel Augusto Marback, que foi industrial e implantou a primeira fábrica de sabão em barras em larga escala da cidade de Salvador. Veio a se casar com dona Carolina Amália de Lasssance (Marback), irmã do general Guilherme Carlos de Lassance e Cunha e daí surgiu a introdução do nome “Guilherme” na família.
Em 1855 Henry S. Marback adquiriu o palacete no sopé da Ladeira do Bonfim que ficou conhecido como Solar Marback.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário, retornaremos em breve.