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domingo, 24 de agosto de 2014

Salvador


A história da cidade de Salvador inicia-se 48 anos antes de sua fundação oficial com a descoberta da Baía de Todos os Santos, em 1501.
A Baía reunia qualidades portuárias e de localização, o que a tornou referência para os navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados do Novo Mundo.
Isso fomentou a idéia de construção da cidade.
O rei D. João III, então, nomeou o militar e político Thomé de Sousa para ser o governador-geral do Brasil e fundar, às margens da Baía, a primeira metrópole portuguesa na América. Em 29 de março de 1549, a armada portuguesa aportava na Vila Velha (hoje Porto da Barra), comandada pelo português Diogo Alvares, o Caramuru.
Era fundada oficialmente a cidade de Cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos, que desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio lusitano entre os séculos XVI e XVIII, sendo a capital do Brasil de 1549 a 1763.
O trecho que vai da atual Praça Castro Alves até a Praça Municipal, o plano mais alto do sítio, foi escolhido para a construção da cidade fortaleza.
Thomé de Souza chegou com uma tripulação de cerca de mil homens – entre voluntários, marinheiros soldados e sacerdotes, que ajudaram na fundação e povoação de Salvador.
Em 1550, os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique.
Com o trabalho deles, a cidade prosperou, principalmente devido a atividade portuária, cultura da cana de açúcar e comercialização o algodão o fumo e gado do Recôncavo.
A riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la.
Durante 11 meses, de maio de 1624 ao mês de abril de 1625, Salvador ficou sob ocupação holandesa.
Em 1638, mais uma tentativa de invasão da Holanda, desta vez com o Conde Maurício de Nassau que não obteve êxito.
A cidade foi escolhida como refúgio pela família real portuguesa ao fugir das investidas de Napoleão na Europa, em 1808.
Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do País.
Em 1823, mesmo um ano depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas do brigadeiro Madeira de Mello.
No dia 2 de julho do mesmo ano, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos para o estado e que consolidou a total independência do Brasil.
A data passou a ser referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com intensa participação popular.
Dos planos iniciais de D. João III, expressos na ordem de aqui ser construída "A fortaleza e povoação grande e forte", o compromisso foi cumprido por Thomé de Souza e continuado pelos que os sucedem.
São filhos de Catarina e Caramuru, que se misturaram com os negros da mãe África e legaram à Salvador a força de suas raças criando um povo “gigante pela própria natureza”. Cultura “Na Bahia, a cultura popular entra pelos olhos, pelos ouvidos, pela boca (culinária tão rica e saborosa), penetra nos sentidos adentro, determina a criação literária e artística, é sua viga mestra. Determina, assim, a condição nacional da literatura e da arte: caráter popular presente mesmo na obra mais refinadamente intelectual.” (Jorge Amado)
Culinária, artesanato, manifestações populares e religiosas, arquitetura e memória. Somados, estes elementos constituem o legado de um povo: a sua cultura. Porém, tratando-se de Salvador, o conceito de cultura extrapola o limite de qualquer definição e compreende um universo inesgotável de riquezas, do qual o maior tesouro é mesmo o seu povo.
A mistura de credos, lendas, cores e raças, resultado da comunhão entre o indígena, o europeu e o africano, foi incorporada por Salvador e pode ser apreciada através de suas manifestações culturais cultivadas durante o ano inteiro.
A capoeira, o candomblé, o maculelê e o Carnaval são algumas destas representações populares.
Desde sua arquitetura secular, passando pela diversidade rítmica, até a sua literatura: tudo em Salvador da Bahia é único.
A magia desta cidade, que tanto encanta e seduz, é misteriosa como o namoro da lua como o mar, bela como o por do Sol do Humaitá, multidimensional como a cidade vista do alto do Elevador Lacerda, colorida como o Pelourinho, forte como a fé da população, frenética como o requebrado deste povo atrás do trio elétrico, preciosa como a sua arquitetura, gostosa como a sua culinária e incessante como o subir e descer das ladeiras.
A forma como as pessoas interagem com todos estes ícones é o que faz da cultura de Salvador algo especial e diferenciado. Do axé ao bolero, do reggae ao clássico. Salvador é um caldeirão musical, que ferve ao som de todos os ritmos. Dança ao som de todas as músicas. Cintila sobre todas as cores de todos os corpos de tanta gente.
Salvador é fé. A mesma fé que move os que acreditam do candomblé ao espiritismo.
Salvador tem espaço para todos os credos. Tem espaço para todas as tribos, para todos os gostos e todas as necessidades. A noite ferve para os jovens, os bares da orla divertem a boemia.
Há lugar para gente de todas as idades. De todas as línguas.
Salvador é singular porque é plural.
Emoções, sensações e imagens inesquecíveis são registradas para sempre na memória de quem conhece a cidade.
Desta forma, dentro de cada visitante, há um pedacinho de Salvador em todos os cantos do planeta. E quem leva Salvador no coração, para onde vai, tem necessidade de voltar um dia.
A Salvador guardada no coração de tanta gente e a Salvador, capital da Bahia e coração do Brasil são a mesma cidade. Mas só quem toca os pés deste solo sagrado consegue se sentir verdadeiramente completo.








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