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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Rio Vermelho

O Rio Vermelho é um desses lugares especiais cheios de lendas e histórias.
A mais antiga delas talvez seja a do naufrágio de Diogo Álvares Correia, o Caramuru, que naufragou por lá em 1510, conseguindo salvar-se pelo amor que despertou na filha do chefe Itaparica.
O episódio acabou resultando no batismo do seu principal largo, o Largo da Mariquita, que em tupi guarani significa naufrágio.
Suas histórias podem ser literalmente histórias de pescadores, que escolheram ou foram escolhidos pelo bairro para abrigar a sua colônia de pesca.


No mar do Rio Vermelho, Iemanjá, Rainha das Águas é celebrada com devoção no dia dois de fevereiro numa festa que atrai multidões, numa prova concreta da devoção e fé do povo baiano. O Rio Vermelho, batismo de sangue que atravessou o Rio das Tripas trazendo os sinais vitais do Mosteiro de São Bento, é um patrimônio da cidade.
Um bairro com o cheiro do dendê de Dinha, Regina e Cira, cheio de boemia, fé, lendas e histórias que resume todo o espírito soteropolitano.





Depoimentos
“No caso do Rio Vermelho, há a considerar o seguinte: “camarajibe”.
Camarajibe” é um nome que foi transformado pelo uso popular em “camurujipe”. “Camarajibe” é rio dos camarás.
Quem conhece camarás aqui? Ninguém mais conhece, todo mundo é do asfalto. É uma florzinha vermelha, abundantíssima, antigamente tinha demais aí, na cidade.
Rio das florzinhas vermelhas, rio vermelho, daí nasce o nome do rio que foi propriedade da casa de Ibiza.
Propriedade de Manoel Inácio da Cunha Menezes, que ganhou de sesmaria a terra que vai dali, da Mariquita até a sede de praia do Bahia, daí para dentro, a mesma coisa.
Morou numa casa que eu ainda conheci e aqui, aqui ninguém conheceu, todo mundo é menino. Foi durante muito tempo sede do Aeroclube da Bahia, depois foi demolida e agora fizeram lá, aquela coisa. Ali estava a sesmaria de Manoel Inácio da Cunha Menezes do rio Vermelho.”
(Cid Teixeira)
www.cidteixeira.com.br

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