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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Palácio Rio Branco

Construído inicialmente de taipa e barro, serviu para abrigar, em 1549, o governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, e o centro de administração do reino de Portugal.
Chamado então de Casa do Governo, passou também a funcionar como quartel e prisão, esteve envolvido em motins populares, foi sede da República Baiana de 1937, hospedou figuras portuguesas ilustres, serviu de residência provisória a D. Pedro II e sofreu incêndios e bombardeios como o de 1912, que tornaram necessária a sua reconstrução.

Reinaugurado em 1919 – quando ganhou o nome de Palácio Rio Branco -, permaneceu como centro de decisões do Estado até 1979.
Durante os quatro anos seguintes, abrigou a administração da Prefeitura Municipal de Salvador e, posteriormente, a sede do órgão estadual de turismo.
Em 1983, o palácio estava totalmente degradado em função da falta de manutenção e, no ano seguinte, decide-se fazer uma restauração completa do prédio.
Hoje, abriga a Fundação Pedro Calmon, a Fundação Cultural do Estado da Bahia e o Memorial dos Governadores.
Neste último local, o visitante pode conhecer personagens que construíram a história republicana e visitar o salão de espelhos, cujo acesso é através de uma escadaria de ferro e cristal procedente da França, e ainda ver, na sala que evoca Pompéia, um Mural das Bacantes, o qual esteve durante muito tempo.

A história do Palácio Rio Branco só pode ser entendida a partir de um contexto histórico evolutivo que teve início em 1549, época da fundação da cidade do Salvador, com a chegada do primeiro Governador-Geral Thomé de Souza.
No mesmo local em que hoje se encontra o atual Palácio Rio Branco, foi construída a primeira Casa de Governo, em taipa e barro, para residência do 1º Governador-Geral, Thomé de Souza.
Mais tarde Mém de Sá mandou levantar uma torre de pedra e cal na parte posterior do imóvel para manter a guarda da Baía de Todos os Santos.
Em 1624, foi invadido pelos holandeses. Contam os historiadores que, no início de 1808, a família real portuguesa, quando se transferiu para o Brasil residiu na segunda Casa dos Governadores com Dona Maria I, seu filho regente, Dom João, mais tarde Dom João VI, e sua esposa Dona Carlota Joaquina e vários netos, entre os quais Dom Pedro, menino de nove anos, depois Imperador do Brasil.
Em 1826, Dom Pedro vem a Bahia e fica hospedado na Casa com toda a família e a corte, inclusive Dona Leopoldina, e a princesa Dona Maria da Glória.
Em 1859, foi residência provisória de D. Pedro II e sua mulher, a Imperatriz Tereza Cristina.
Com a proclamação da República, foi anunciada, em 16 de janeiro de 1890, uma concorrência para construir o novo “Paço”.
No dia 24 do corrente ano foram iniciados os trabalhos de reconstrução do palácio com orçamento de 150 contos.
Somente em 24 de fevereiro de 1900 é inaugurada a construção do novo prédio do palácio, com vários salões e salas em estilos renascentistas, como a Sala do Descobrimento, o Salão dos Governadores, Salão Luiz XV, Sala Luiz XIII, Salão Luiz XIV, Sala Assiriana, Bizantina, o Salão de Honra, pinturas de Lopes Rodrigues e melhoria na iluminação, passando o Palácio a contar com 800 bicos de gás.
Grandes festas se iniciaram desde então, como as comemorações do 4º centenário do descobrimento do Brasil.
Em 10 de janeiro 1912, Salvador sofreu um bombardeio que atingiu, entre outros prédios, o Palácio do Governo, tornando-se necessária a reconstrução de grande parte das suas instalações, em especial toda a face oeste, que foi destruída.
No dia 11 de janeiro, o Palácio das Mercês, que tinha sido transformado em residência oficial dos governadores em 1908, pelo governador Araújo Pinho, após o bombardeio do Palácio do Governo, passa a ser sede oficial do Governo do Estado.
Além da destruição provocada pelo bombardeio e o fogo, o prédio sofreu ainda mais pela invasão de pessoas que quebraram móveis e inutilizaram papéis.
Finalmente em 1919, é edificada a última construção sob a denominação de Palácio Rio Branco, com a reconstrução da parte bombardeada e demolição da fachada principal, sob projeto do arquiteto Júlio Conti, plano geral modificado por Arlindo Coelho Fragoso, direção de obras do engenheiro Luiz de Sá Adami e acompanhamento final do engenheiro e arquiteto Filinto Santoro (da Real Universidade de Nápoles - a cuja capacidade técnica e gosto artístico se deve, exclusivamente, todo o trabalho da parte interna do novo Palácio), sendo sua reinauguração em grande pompa no 15 de novembro, 30° ano de Proclamação da República.
Em 1949 o Palácio Rio Branco sofreu uma ampliação em função do crescimento da máquina administrativa.






O centro de decisões do Estado da Bahia permaneceu no Palácio Rio Branco até o ano de 1979, quando foi transferido para o recém-construído Centro Administrativo da Bahia. Durante os quatro anos seguintes abrigou a Prefeitura da Cidade do Salvador. Em 1986, após grande restauração recebe a Fundação Pedro Calmon – Centro de Memória da Bahia, que em janeiro de 2003, passa a ser FUNDAÇÃO PEDRO CALMON – CENTRO DE MEMÓRIA E ARQUIVO PÚBLICO DA BAHIAAo visitante é dada a oportunidade de ver e sentir o aspecto de nobreza do Palácio, que representa, sem dúvida, uma verdadeira obra de arte, onde cada peça, painel, piso, teto, exalta a beleza incomum que atesta uma rica história vivida através dos séculos.

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