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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Igreja Ordem Terceira de São Domingos

Situa-se a igreja no Centro Histórico de Salvador, integrando o sítio tombado pelo IPHAN (GP-1) que compreende áreas dos sub-distritos da Sé e Passo.
Sua fachada se abre para o Terreiro de Jesus, onde estão situados, além da igreja do antigo Colégio de Jesus, atual Catedral, a igreja de São Pedro dos Clérigos e sobrados, em sua maior parte do séc. XIX.
A construção compreende, além da igreja, dois corpos laterais de construção que abrigam as instalações da Ordem 3ª.
A nave possui um belo teto pintado, atribuído a José Joaquim da Rocha (1780/82), a quem são atribuídos também os painéis do Salão Nobre.
José Antônio da Cunha Couto pintou, no final do séc. XIX, quatro quadros para o arco cruzeiro, quatro para os altares laterais e um para debaixo do coro, além de retratos de irmãos.
Na capela-mor existe a parte inferior de um silhar de azulejos, que deveria recobrir toda a capela-mor. É de cor azul sobre fundo branco, com figuração referente à vida de São Domingos, 1740.
Dentre as alfaias, destacam-se: coroa de ouro de N. S. do Rosário (1748), coroa de prata de Nossa Senhora (1755), cruz de prata, etc.
Possui ainda trabalhos notáveis de talha, como o arcaz existente na sacristia e o arranque da escada que leva ao consistório.
Esta igreja adota, pela primeira vez, na Bahia, o partido de três corpos de construção, separados por corredores longitudinais. Este mesmo partido foi adotado, pouco depois, na igreja de Conceição da Praia.
A igreja apresenta uma planta típica das matrizes e igrejas de irmandade do começo do séc. XVIII, com corredores laterais e tribunas superpostas. Fachada rococó com torre terminada em bulbos. A talha neoclássica de Antônio Mendes da Silva, do final do século passado, substituiu a primitiva talha barroca. A pintura do teto da nave, atribuída a José Joaquim da Rocha, é de concepção ilusionista barroca, lançada na Itália em 1694 por Andrea Pozzo na igreja de Santo Inácio de Roma, e introduzida no Brasil no final da primeira metade do século XVIII.

Histórico arquitetônico:

1723 - Fundada a Ordem Terceira de São Domingos da Bahia, que funcionou provisoriamente no Mosteiro de S. Bento e no hospício da Palma;
1731 - Iniciadas as obras da igreja no terrapleno dos jesuítas sob a responsabilidade do mestre João Antunes dos Reis;
1732 - Celebrada a 1ª missa;
1737 - Conclusão do frontispício e altares colaterais;
1756 - Entendimento entre as Ordens 3ªs. de S. Domingos e S. Francisco, pois a primeira precisava de algumas casas pertencentes à segunda, para ampliação de suas instalações;
1783/88 - Reforma da fachada, quando decide-se enviar o risco de J. Antônio Caldas a Joaquim Vicente, em Lisboa, para fornecer as pedras, mas desiste-se devido ao preço;
1873 - Sob a inspiração do Neo-Clássico são retirados o retábulo da capela-mor, de Antônio Mendes da Silva (1745/48), ornatos de talha da nave, dois altares laterais, e é aberta uma clarabóia na capela-mor;
1874/75 - Execução da talha neo-clássica, compreendendo capela-mor, quatro altares, seis tribunas, forro do coro e outros, por Otto Koch e José dos Santos Ramos;
1880 - Douramento da talha por Emile Bouquet;
1887 - Fatura de grade para o arco cruzeiro e novo piso de mármore italiano.

Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

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