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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mosteiro de São Bento

Igreja e Mosteiro de São Bento

O projeto é atribuído ao frei Macário de S. João - o mesmo autor da igreja e convento de Santa Teresa, da Câmara dos Vereadores e do Largo da Misericórdia.
Embora iniciada no século XVII, sua construção só foi finalizada no século XX. A igreja guarda duas belas imagens em tamanho natural de N. S. das Angústias e do Senhor Morto.
O mosteiro possui uma das maiores bibliotecas do Brasil, com cerca de 300 mil volumes. Entre as raridades, encontram-se incunábulos (livros do início da arte da impressão) e um Evangelho de 1504.

O museu do mosteiro - que por mais de 400 anos, acumulou um acervo de imagens, pinturas, mobiliário, ourivesaria, cristais e porcelanas do séculos XVII e XVIII – pode ser visitado e tem como destaques o São Pedro Arrependido, em barro cozido, de autoria de Frei Agostinho da Piedade, e o Senhor Bonfim dos Martírios, um óleo sobre tela, de autoria de Frei Ricardo do Pilar, ambos do século XVII.

Localização - Largo de São Bento - Centro

Mais informações

Situado no alto da ladeira do mesmo nome, igreja e mosteiro foram construídos fora dos muros da primitiva cidade do Salvador, em colina "à cavaleiro" de uma das portas da cidade.
O monumento tem hoje a sua escala e ambiência prejudicadas por edifícios altos construídos em sua vizinhança.
Foi preservada, contudo, uma pequena praça fronteiriça à igreja. A roça do convento é considerada área non aedificandi (GP-1) pelo Decreto Municipal nº. 4.524 de 01.11.1973.
Edifício de notável mérito arquitetônico, apesar de edificado ao longo de quatro séculos e refletir todas as tendências deste período.
Iniciado sob projeto ambicioso de Frei Macário de São João, as obras nunca foram concluídas.
O mosteiro se desenvolve em três pavimentos em torno de um pátio. Possui lavabo de mármore com delfins e bacia em concha na sacristia, mobiliário de jacarandá (Ca 1681/84) na sala capitular, quadros a óleo, biblioteca com mais de 35.000 volumes, alguns raros.
Dentre as imagens destacam-se: a de N. S. das Angústias e Senhor Morto, em tamanho natural e crucifixo talhado em um só bloco de marfim.
O altar-mor de 1750 foi desmontado e transportado mais tarde para a capela de Monte Serrat. Em seu lugar foi edificado, em 1871, um novo em mármore.
O forro da nave, em abóbada de madeira, com pintura de João Francisco Lopes Rodrigues, foi destruído em 1933 para execução da atual abóbada de concreto, de autoria do Irmão Paulo Lachenmayer.
Construção conventual desenvolvida em torno de um pátio não concluído.
A construção atual veio substituir o primitivo mosteiro descrito por G. Soares, em 1587; e a 2ª. igreja abacial iniciada em 1612 é atribuída a Francisco Frias de Mesquita.
A igreja apresenta uma das raras plantas brasileiras inspiradas na igreja do "Gesu" de Roma, com cúpula no cruzamento do transepto e capelas laterais intercomunicantes. Embora a cúpula e abóbada só tivessem sido executadas no final do séc. XIX, e nesse século respectivamente, elas estavam previstas no plano do Frei Macário de São João. Como as igrejas beneditinas portuguesas de Coimbra, Porto e S. Tirso, apresenta uma galilé de três arcos. Esta galilé é superposta pelo coro, elemento também encontrado no convento de Santa Teresa, atribuído ao mesmo arquiteto.
O arco de triunfo, que serve de acesso à igreja, lembra a arte do renascimento, por sua correção. No interior não restou da talha primitiva senão o tapavento. O altar-mor atual (1871) é neoclássico.
O frontão clássico da fachada da igreja foi substituído por outro barroco no final do séc. XVIII. As torres atuais são do final do séc. XIX e começo do atual.

Histórico arquitetônico:

Obras iniciadas ainda em vida do autor do projeto, Frei Macário de S. João, falecido em 1676; 1679/81 - A igreja foi começada pela fachada, contrariando o costume;
1681/84 - São edificados o pórtico e o coro da igreja (demolido em 1913);
1684/89 - Construídas: nave, capelas laterais e quatro colunas do cruzeiro, destinadas a receber a cúpula;
1690/94 - Cobrimento da nave, permitindo assoalhar o coro e revestir o interior, mas esses trabalhos são logo interrompidos;
1732 - Executado o forro da igreja em abóbada de vinhático;
1732/45 - Obras na capela-mor;
1752 - É alterada a planta original de Frei Macário, especialmente na capela-mor;
1768 - Frei Gaspar de M. de Deus faz retornar o projeto original e modifica sacristia, mas as obras não prosseguem; 1800 - Chega de Portugal cantaria de lioz para a capela-mor;
1808 - Obras na altura das seis tribunas de lioz;
1845 - Obras da capela-mor paradas;
1859 - Construção de um plano inclinado para transporte de material para a abóbada da capela-mor e cúpula. Novo altar-mor em mármore e carrara; 1871 - Inauguração da igreja abacial;
1877 - Ergue-se a torre do lado do Evangelho; 1880 - Idem do lado da Epístola;
1912 - Decreto nº. 159 de J. J. Seabra, manda desapropriar e demolir a igreja mas é revogado sobre pressão popular;
1913 - Destruído, injustificadamente, o coro;
1933 - Eliminação da antiga abóbada de vinhático e construção da atual em concreto.

Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

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