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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Igreja da Ordem Terceira do Carmo

Situada no alto da ladeira do Carmo, a igreja da Ordem Terceira é anexa ao convento do mesmo nome.
O casario que a envolve é, na maior parte, do séc. XIX. A igreja da Ordem Terceira e convento integram o sítio tombado pelo IPHAN (GP-1), que compreende áreas dos sub-distritos da Sé e Passo.
Edifício de notável mérito arquitetônico, que integra o conjunto formado pela igreja e convento do Carmo. A igreja primitiva foi destruída pelo fogo no fim do século XVIII e com ela desapareceram tetos apainelados da capela-mor e nave pintados por Felipe de Santiago (1714) e retábulo da capela-mor em talha de Baltazar dos Reis Silva, pintado e dourado por José Joaquim da Rocha (1778/80).
O edifício atual, concluído em meados do séc. XIX, atende a um vasto programa arquitetônico desenvolvido em torno de dois pátios que compreende, além da igreja, sacristia, casa da mesa, casa dos santos, ossuário, galerias, etc.
Além do subsolo, o edifício apresenta dois pavimentos sobre a rua.
A igreja possui teto pintado por José Teófilo de Jesus (1816).
Dentre as obras de imaginária, destacam-se: N. S. do Carmo com o Menino Jesus e Cristo Morto, ambas em madeira e de autoria de Francisco Xavier Chagas, o Cobra; S. João e Santa Maria Madalena de autoria de Félix Pereira Guimarães (1777/78).

Histórico arquitetônico:
1636 - A Ordem 3ª. do Carmo é instituída; 1644 - Os Terceiros pedem licença ao convento para levantar a sua igreja; 1709 - Lançamento da 1a. pedra nos alicerces da sacristia e consistório; 1713 - Delibera-se iniciar a capela-mor; 1714 - Felipe de Santiago pinta o teto da capela-mor e caixotões da nave; 178/80 - Novo retábulo para a capela-mor executado por Baltasar dos Reis Silva, pintado e dourado por José Joaquim da Rocha; 1786 - No governo de D. Rodrigo José de Menezes um incêndio destrói toda a igreja. Graças a donativos de Inocêncio José da Costa, prior da Irmandade, de 1788 a 1800, a igreja é reconstruída; 1803 - A igreja foi inaugurada.
Todo o conjunto da obra de talha foi executado por José Nunes Santana; 1816 - Pintura do teto da nave e douramento da obra de talha por José Teófilo de Jesus; 1830 - Joaquim Francisco de Mattos executa o retábulo e nicho da sacristia da igreja; 1855/60 - Conclusão do frontispício, torres e adro da atual igreja; 1865 - Execução de planta da muralha a ser construída nos fundos da igreja para conter corrimentos de terra.

Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

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