O bairro da Boa Viagem surge no período colonial e tem a sua origem com a fundação da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem entre 1712 e 1714.
A área da Boa Viagem foi utilizada como lugar de desembarque de mercadorias no passado e, hoje, vem sendo procurada por oferecer a mais privilegiada vista das Cidades Alta e Baixa.
O conjunto formado pela Igreja e Hospício de Nossa Senhora da Boa Viagem é o ponto de chegada da Procissão Marítima do Bom Jesus dos Navegantes no dia 1º de janeiro.
A história do bairro do Monte Serrat inicia quando, segundo alguns historiadores, Tomé de Souza, o primeiro Governador Geral do Brasil, procura um lugar adequado para construir uma grande povoação e um forte, como havia lhe ordenado o rei de Portugal D. João III.
O Forte de Monte de Serrat, conhecido como Forte de São Felipe – denominação que perdurou até o início do século XIX – foi construído em 1583 para servir como base militar, defendendo, juntamente com o Forte de Santo Antônio, o acesso norte da cidade.
Monte Serrat é uma referência à imagem da virgem espanhola, trazida por um padre jesuíta que implantou a devoção a Nossa Senhora de Montserrat no local.
Depoimentos
Humaitá?
”Humaitá era um clube brega que tinha lá. Quando eu era rapaz, o lugar de dançar era no Humaitá. Humaitá, não é um nome antigo? Não, nós somos de duas épocas diferentes, minha filha. Então, começou-se a dar o nome Humaitá, que não tem nada com a história. A Igreja de Montserrat, de 1659 aquela feição, mas ela já vinha de antes.”
(Cid Teixeira)
www.cidteixeira.com.br
Origem do nome Montserrat e origem da comunidade negra em Salvador
”Montserrat é em referência à virgem espanhola, trazida por um padre jesuíta espanhol que implantou lá a devoção a Nossa Senhora de Montserrat.
Africanos na Bahia, desde o primeiro momento que chegam escravos. Mas na verdade, nessa sala, eu não sei se tem muita gente aqui que se considere imunizado contra a anemia falciforme, acho que ninguém. Uns mais, uns menos; todo mundo aqui está meio pro lado de lá, meio pro lado de cá. A densidade negra na cidade de Salvador começa muito tarde porque ninguém tinha na cidade de Salvador quinze nem vinte escravos, não, tinha o mínimo bastante para o serviço doméstico. Onde era a mão de obra escrava reforçada era no Recôncavo, no negócio do açúcar. Com o colapso do açúcar, com a queda do açúcar, com a abolição da escravatura houve uma migração, os ricos empobrecidos vieram à busca de emprego público, foram ser tabeliães, foram ser coisas assim; os negros libertados vieram à busca de comida. Uma vez eu escrevi um artigo que quase que dá zoada forte, o título do artigo era enorme, “Quem deu o almoço do escravo no dia 14 de maio?”.
Você já parou para perguntar isso? Ele ficou com fome e veio buscar comida aqui.
Então, a densidade negra na cidade de Salvador não é da colônia, não; não é não; tinha sim, mas o bastante para pequenos serviços domésticos e acabou-se.
A migração em massa se passa quando se esvaziam os engenhos de açúcar. Aí sim, vem todo mundo para cá.”
(Cid Teixeira)
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segunda-feira, 12 de maio de 2008
Boa Viagem / Monte Serrat
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