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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Bairro do Comércio

PENÍNSULA E COMÉRCIO

A Cidade Alta e a Cidade Baixa são separadas pela chamada falha geológica de Salvador, um afundamento de uma faixa de terra de 100 quilômetros na direção norte-sul que aconteceu há milhares de anos.
Esta característica topográfica somada a posição geográfica da Baia de Todos os Santos foi decisiva para escolher o lugar de fundação da capital em meados do século XVI.
Sobre a escarpa de 70 metros, protegida contra ataques pelo mar, estava a cidade fortificada cercada de muros; embaixo, ficava o principal porto do comércio marítimo da costa brasileira.
Em meados do séc. XVI, a mando do 1º Governador Geral do Brasil, Tomé de Souza, começa a construção da Cidade Baixa, inicialmente, como porto marítimo.
Esta área guarda boa parte da história da Cidade de Salvador, servindo até os dias atuais como um potencial porto.
A primeira área construída foi a chamada hoje de Conceição da Praia e, como esta estava sendo de grande importância econômica para a cidade, foi construído à sua frente, sobre um banco de areia, o Forte São Marcelo, inicialmente chamado de Forte de Santa Maria Del Popolo.
Na Cidade Baixa também surgiram pontos de muita importância para a cidade e para o estado da Bahia, dentre vários podemos destacar o Comércio, o Elevador Lacerda e o Mercado Modelo.


COMÉRCIO


O bairro do Comércio, até a década de 70, era muito importante para a vida da cidade.
O povoamento de bairros, como Iguatemi, traz mudanças no cenário da cidade, mas, ainda hoje, algumas lojas mantêm a memória dos tempos glamurosos.
O Comércio era a porta de entrada para se chegar a Salvador, por lá passou a família real, fugida de Portugal, e, também, servia, e serve até hoje, como principal porto de mercadorias da cidade, já foi considerado o maior porto do Atlântico Sul.
Durante 400 anos, a região figurou como único centro comercial, industrial e portuário da província.
A construção da Avenida Lafaiete Coutinho - Avenida Contorno em 1962 muda o aspecto do Comércio, favorecendo a implementação de um moderno Centro Comercial para a época.
Com o crescimento e a evolução da cidade para outra área, como o Miolo Central e Iguatemi, o bairro do Comércio é abandonado por suas principais empresas e, hoje, estuda-se um projeto de revitalização que confronta propostas turísticas, comerciais, imobiliárias e de moradia popular.

(Quem faz Salvador, 2002, Cd-Room, Ufba).






















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