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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mercado do Ouro

Antigo mercado fundado no ano de 1879, o Mercado do Ouro, de propriedade particular, recebeu esse nome devido ao local, que era conhecido como cais do Ouro.
Nessa época, o mar vinha próximo ao fundo do mercado. Lá, se encontrava de tudo um pouco: cereais, verduras, temperos, frutas, especiarias e ervas.
Os clientes vinham de vários bairros da cidade para fazer compras no mercado.
Segundo pesquisas históricas feitas por membros da família, no ano de 1910, foi leiloado e arrematado pelo finado Francisco Amado da Silva Bahia.
Segundo um dos administradores, Carlos Monteiro, 56, bisneto de Francisco Amado Bahia, a cada dois anos é escolhido em reunião quem vai administrar o espaço.
Atualmente é ele quem está no cargo.
Atualmente, a única fonte de renda, que inclusive mantém o mercado, é o pagamento dos aluguéis.




FAMÍLIA AMADO BAHIA

Francisco Amado Bahia trabalhou como dono de açougue, começando com um pequeno negócio até chegar ao controle da carne-verde na cidade.
Mesmo com todo prestígio e dinheiro, a família, e principalmente o patriarca, mantinha uma simplicidade, era generoso e não gostava de meter-se em assuntos de política.
Amado Bahia foi casado por 35 anos com Clara Amado Bahia e, quando esta faleceu, ele casou com a própria cunhada, Agostinha Amélia, fato que foi aceito com naturalidade pela família.
Teve 13 filhos e 67 netos, e embora não tivesse concluído os estudos, fazia questão que todos os seus filhos e netos estudassem.
Em seu testamento, Francisco Amado Bahia, além de beneficiar os herdeiros diretos e outros familiares, destinou uma quantia para o culto a Nossa Senhora da Conceição e outra destinada ao conserto da Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

SOLAR AMADO BAHIA

O solar foi construído pelo português Francisco Mendonça, casado com uma tia do proprietário. Situa-se no Porto dos Tainheiros, com fachada voltada para a enseada da Ribeira.
A casa foi inaugurada em 1901. Francisco Amado Bahia, o patriarca da família, foi um grande comerciante da carne verde da cidade.
Sua fortuna foi sendo constituída aos poucos, através dos sucessos com o comércio.
Em 1956 a família doou a casa para os Empregados do Comércio da Bahia, para nela ser instalado um sanatório.
Os Empregados do Comércio desistiram do projeto inicial em 1966 e transformaram a casa no Centro Educacional Amado Bahia.



O Solar, que já foi tido como um cartão postal da cidade, já teve 52 cômodos. Possui planta retangular, distribuída em dois pavimentos e mais um sótão.
Possui corredor central e quartos dispostos transversalmente, como a maior parte das habitações urbanas brasileiras desse período.
Esta distribuição se repete nos dois pavimentos. O prédio, em alvenaria de tijolo, está envolvido com varandas de ferro fundido, importados da Inglaterra.
Possui estruturas em abobadilhas de chapa de aço, que são suportadas por colunas em estilo jônico.
As grades, que protegem o casarão da rua, possuem inspiração Neo-Gótica.
A escada lateral, também em ferro fundido e com pisos em mármore carrara dá acesso ao pavimento nobre, com um amplo salão de recepção, com espelhos vindos da França e uma capela, com sala de oração, em estilo neoclássico.
As pinturas dos tetos e das paredes são atribuídas ao pintor Badaró (o pai).
Possui materiais de acabamento importados como os pisos de pastilhas coloridas nas varandas, o assoalho de pinho de riga nos salões e nos quartos, vidros franceses grafados e peças de louça inglesa.
Hoje o solar ainda pertence à Associação dos Empregados do Comércio e nele são exibidos filmes pelo cine-clube Antonio Short, por iniciativas de adolescentes de Itapagipe.
Desde julho de 2005, o Grupo Cultural Bagunçaço vem ocupando o Solar, em parceria com a Associação, em contrato de duração de trinta meses.
No Solar estão funcionando a administração do Grupo Cultural, o Centro de Empregabilidade Juvenil e eventos culturais. O projeto do Bangunçaço prevê a transformação do Solar Amado Bahia em um Centro Cultural para Itapagipe com uma gestão de jovens.

INSTITUTO DE CULTURA BRASIL ITÁLIA EUROPA

O prédio onde funciona o Instituto de Cultura Brasil Itália Europa pertencia à família Amado Bahia, provavelmente a um neto do patriarca.
Foi restaurado para dar lugar ao instituto.
Está localizado na Avenida Porto dos Tainheiros, n° 36, próximo aos clubes de remo.
A casa remonta ao início do século XX e é composta de três pavimentos: um térreo e mais dois andares.
No térreo têm um pequeno salão, três locais para depósito e dois sanitários, com um grande pátio.
No primeiro andar possui um salão de festas que será usado para mostras e projeções de filme, um salão de leitura e um outro onde está instalada a Biblioteca do ICBIE.
Todos os cômodos apresentam assoalhos de madeira nobre, sem alterar a estrutura original.
O fundador do Instituto Brasil Itália Europa, Pietro Gallina, sua esposa Marlene e um grupo de professores e artistas criaram o centro de cultura, uma biblioteca, um teatro e uma escola.
Escolheram o lugar para estar mais perto de pessoas menos favorecidas, além terem considerado o prédio como ideal por estar localizado também em um local agradável.
O instituto fornece cursos ligados a artes como pintura, graffiti, cinema, teatro, dança, música, poesia, literatura brasileira e estrangeira e outros. Site do Instituto Brasil Itália Europa.

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