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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Itapuã

Itapuã significa “pedra de ponta” ou “ponta de pedra” e não “pedra que ronca”, como muitos acreditam. (...) Seu batismo, de origem tupi, é formado pela aglutinação dos vocábulos indígenas ita e apuã [ts].
Historicamente, há notícias dele desde o século XVI, quando Gabriel Soares de Sousa registrou em Tratado Descritivo do Brasil, em 1587: “Esta ponta é a que na carta de mareas se chama Lençóis de Areia, por onde se conhece a entrada da Bahia”.

Os indígenas, primeiros habitantes do local, já o chamavam de Itapuã.
Alguns relatos contam a chegada da fé católica numa terra dominada pelas práticas pagãs, como a lenda da aparição de São Francisco Argoin e a lenda da Pedra de São Tomé.
Outros relatos falam que Itapuã era parte de uma enorme fazenda, cuja posse até hoje provoca discussões.
O que se sabe com certeza é que as terras de Itapuã já foram chamadas por vários nomes, e eram arrendadas pela Irmandade de Nossa Senhora da Conceição até a década de 1950. Como é comum acontecer em Itapuã, a origem do bairro está relacionada às diferentes narrativas que se contradizem e se completam, e que algumas vezes fazem parte dos muitos mistérios associados ao lugar.

PRAIA DE ITAPUÃ

A praia de Itapuã dista cerca de 35 Km do centro de Salvador.
É uma praia de águas tranqüilas, boa para canoas e jangadas, com areia grossa e uma bela visão da cidade, ao longe.
Por ser cercada por uma barreira natural de recifes, antes da existência do Farol costumavam acontecer vários naufrágios na região.



PRAIA DO FAROL
Perto do Farol, a praia também é conhecida por algumas letras, que eram as antigas denominações das ruas da área, como Rua K e Rua J.
O mar é cheio de pedras, podendo formar piscinas naturais ou se tornar agitado conforme a maré.
A praia do Farol é porto de barcos, e também o local preferido dos surfistas.



PRAIA DE SÃO TOMÉ
Hoje conhecida como “Praia de Piatã”, essa praia tinha o antigo nome de “Praia de São Tomé” por causa de uma lenda relacionada à aparição do santo no local.
Desde muitos anos, essa praia é freqüentada por religiosos, que visitavam a capela (hoje extinta) e o cruzeiro que existe perto dos coqueirais.

DUNAS
São depósitos que tiveram origem há milhares de anos, com a participação dos movimentos do mar, dos rios e do vento.
A areia alva e fina das dunas costumava cobrir boa parte do solo de Itapuã.
Além disso, ainda hoje vão além dos limites da cidade, fazendo divisa com o município de Lauro de Freitas, área pertencente à Aeronáutica, podendo ser vista sua extensão pela Praia do Flamengo.
Por causa do número de construções que têm sido feitas na área, o tamanho das dunas diminuiu consideravelmente e, por causa da mudança do ecossistema, boa parte da área também está coberta pela vegetação.

PEDRAS
A “Pedra que Ronca” é a mais famosa das pedras de Itapuã. Localiza-se nas proximidades da rua K, perto do Farol de Itapuã. Contam as lendas que, antigamente, quando as ondas batiam nessa pedra, ouvia-se um barulho assustador, semelhante a um ronco, que fazia as pessoas se esconderem nas suas casas.
Muitas pessoas, inclusive, defendem a idéia de que “pedra que ronca” seria o significado original da palavra “Itapuã”.
A Pedra da Beraba e Pedra da Sardinha ficam localizadas nas proximidades da Av. Dorival Caymmi, cerca da Pedra Redonda: esta localiza-se próxima ao monumento da Sereia.
A Pedra Goodyear está localizada perto Colégio Estadual Lomanto Junior e é também conhecida como “Diogo Dias”.
A Primeira Pedra (Itapuã Grande) e a Segunda Pedra (Itapuã pequena) ficam situadas nas proximidades do Farol.
Piraboca: é a pedra em que foi erguido o Farol. Ainda é possível encontrar outras pedras no trecho Itapuã-Boca do Rio, como: Amendoin, Tanhaçu, Cabeça de Nego, Pedra do Sal, Escorrega e Cai, Alentáceos, Vermelha e São Francisco.

FAROL

Quinto farol a ser erguido na Bahia, e quadragésimo segundo no Brasil, o Farol de Itapuã foi erguido sobre a pedra de Piraboca, em 07 de dezembro de 1873.
Servindo como um orientador aos navegantes, o farol tem 21 metros de altura, e pode ser visto desde a distância de 14 milhas.
Uma vez que essa área é cercada por recifes, essa orientação é fundamental para proteger as embarcações do risco de naufrágio.
A Torre do Farol já foi roxo-terra, depois branca e laranja e, por fim, desde a década de 50, a torre é vermelha e branca.
Com o tempo, o primitivo equipamento foi sendo substituído por tecnologias mais modernas: em 1923, o Farol recebeu o eclipsor que acende e apaga automaticamente e, a partir de 1939, passou a contar com uma válvula solar.
Hoje, com 132 anos, o Farol de Itapuã continua sendo um importante referencial de patrimônio material e cultural do bairro.



SEREIA DE ITAPUÃ
Um dos principais símbolos do bairro, o monumento da sereia está localizado em um ponto central, no cruzamento entre as Avenidas Otavio Mangabeira, Dorival Caymmi e a Rua Aristides Milton.
O monumento foi construído pelo artista plástico Mario Cravo em homenagem aos pescadores e aos elementos que identificam o mar. A sereia mede aproximadamente 1,5m, é feita de ferro
batido, pintada de prata e assentada em uma pedra de granito.
O monumento foi instalado em 1958, quando existia uma placa escrita “Bem vindo a Salvador” em 5 idiomas (português, francês, alemão, inglês e italiano).
A placa e a sereia foram retiradas com o projeto de Valorização da Orla, sendo reposta depois de seis meses apenas a sereia.



ESTÁTUA DE BRONZE DO POETA VINICIUS DE MORAES
A estátua foi encomendada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) ao artista plástico Juarez Paraíso, que contou com a participação de Márcia Magno, Renato Viana e Paula Magno na obra.

PRAÇA DORIVAL CAYMMI
Foi inaugurada, em 1953, em homenagem ao músico e compositor Dorival Caymmi, que deu visibilidade ao bairro com suas canções.
A praça é um dos lugares mais movimentados do bairro, e localiza-se entre a rua Aristides Milton e a rua Genebaldo Figueiredo, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Itapuã.

PRAÇA VINICIUS DE MORAES
Inaugurada em 2003, na área do Farol de Itapuã, perto de onde o poeta e compositor costumava morar, a praça foi idealizada para servir à comunidade do bairro como um espaço público de lazer e cultura.
Possui jardins, dez bancos de madeira e piso de concreto, paralelepípedos e detalhes em granito.
Além disso, existem dez totens com as letras de suas músicas mais importantes e trechos de poemas famosos do poeta, além de uma pequena biografia e monumento em sua homenagem.

CAPELA DE SÃO FRANCISCO
A Capela foi erguida no século XVIII por ordem de Francisco Dias D’Ávila, para abrigar a imagem de Santo Antônio Argoin, que apareceu entre os destroços de um naufrágio na região. Situada no cemitério de Itapuã, que fica na atual Vila dos Sargentos, a capela continua sendo freqüentada, embora os fiéis não mais realizem Lavagens e Procissões em homenagem a São Francisco, como no passado

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