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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Igreja São Francisco de Paula

Situa-se a meia altura da ladeira que liga os bairros da Lapinha e Água de Meninos.
A igreja forma com pequenas casas (Séc. XIX) escalonadas na encosta um dos mais pitorescos e característicos conjuntos da cidade de Salvador.
Arquitetura menor, de valor principalmente ambiental. Igreja com corredores laterais superpostos por tribunas. O do lado direito é de construção recente (vide Falcão, E. C. - Relíquias da Bahia), fachada singela, sem torres.
Não possui, atualmente, nem altares nem imagens, por terem sido retirados em conseqüência do estado de arruinamento e abandono.
Há notícias de que possuía duas estátuas de seu padroeiro, uma atribuída a Bento Sabino dos Reis e outra a João Guilherme da Rocha Barros.
A igreja é uma construção inacabada do final do século XVIII. A julgar pelos elementos originais da fachada, ela teria sido projetada segundo o modelo corrente no século XVIII, isto é, nave central com corredores laterais superpostos por tribunas. Esta disposição se refletia em elevação na fachada tri-partida, formada pelo corpo central flanqueado por duas torres sineiras. A construção, todavia, parou no nível da cornija, não tendo sido executadas nem as torres nem o frontão.
O corredor lateral direito só foi executado em data recente, embora pareça ter sido previsto originalmente.
Sua planta, que se inscreve num retângulo perfeito, ainda não apresenta sacristia transversal, e é o desenvolvimento natural do partido em "T" (vide Palma) adotado no século XVII. Outras igrejas baianas apresentam a mesma planta como: Saúde, São Bartolomeu de Pirajá, Aflitos etc.

Histórico arquitetônico
A capela foi construída em fins do século XVIII pelo padre Antônio Borges Monteiro. 1819 - Faleceu o seu fundador que deixa todos os seus bens, inclusive capela, sob a administração de Theotônio de Amorim Falcão, na condição de que ele passasse a seu sobrinho, caso este se ordenasse, ou a um padre da Ordem de São Francisco de Paula que algum dia chegasse à Bahia. Como nenhuma das duas hipóteses tenha se realizado, a administração foi confiada ao Desembargador Joaquim Anselmo Alves Branco, que era juiz de capelas, passando-a a um sobrinho seu e com a morte deste, à Fazenda Nacional; 1843 - Os irmãos da confraria de N. S. Mãe dos Pobres requerem licença para passar esta devoção à dita capela, o que foi concedida. Criou-se, pouco depois, a Irmandade de S. Francisco de Paula.

Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

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