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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Igreja Conceição da Praia


IGREJA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA PRAIA

A igreja situa-se próxima ao porto, no sopé da Montanha onde nasce uma das mais antigas ladeiras de acesso à cidade alta. O edifício está engastado na rocha viva.
Sua vizinhança é constituída por altos sobrados do século passado, de utilização mista: comercial e residencial.
A igreja integra o sítio da Conceição tombado pelo IPHAN (GP-1), e a encosta é protegida pelo art. 113 da Lei Municipal nº 2.403 de 23.08.1972, como zona de preservação rigorosa (GP-1).
Edifício de elevado valor monumental. A construção compreende, além da igreja, dois corpos laterais que abrigam atividades da Irmandade e que se separam da igreja por corredores longitudinais.
O corredor esquerdo conduz a um pátio com chafariz, onde nasce larga escadaria de mármore que leva à sala dos Irmãos. As galerias cegas sobre os corredores laterais da nave, entre o térreo e o primeiro andar, são um resíduo dos trifórios das igrejas medievais. O teto da nave e da capela-mor são de J. Joaquim da Rocha (1772/73). Destaca-se ainda o retábulo do altar-mor de João Moreira do Espírito Santo (1765/73). Como entalhadores, trabalharam no séc. XIX: Cândido Alves de Souza, Goldino Francisco Borges e Vitoriano dos Anjos (1834/35).
Possui na ante-sacristia azulejos tipo "grinalda" (séc. XVIII), e na sacristia, azulejos de 1860.
Na sacristia existe belo lavabo em mármore com bacia em concha. Dentre a imaginária, destaca-se: imagem de N.S. da Conceição, de Domingos Pereira Baião (1855).
Igreja pré-fabricada em Portugal, com caracteres da arquitetura do Alentejo, 1750, sob a influência de Ludovice. O partido de três corpos separados por corredores foi adotado antes na igreja da Ordem 3ª. de S. Domingos (1731/37). Sua planta é de transição, apresentando capelas laterais, típicas do séc. XVII, e corredores com tribunas superpostas, do começo do séc. XVIII.
A nave oitavada é uma transição entre a forma retangular seiscentista e a poligonal, freqüente no séc. XVIII, provável influência das igrejas do Menino Deus de Lisboa (1741) e S. João Batista de C. Maior (1734). Smith vê na fachada do conjunto influência do P. de Mafra de Ludovice. Esta tendência em direção ao neoclássico é notada em outras igrejas que receberam componentes de Lisboa, como N. S. do Pilar e, ainda sem explicação, em Santana.
Seu interior é a 1ª. demonstração completa do barroco de D. João V no Brasil. O altar-mor segue a linha de existente em Monte Serrat e influenciou o da S. C. de Misericórdia. O teto da nave obedece a concepção ilusionista barroca de origem italiana.

Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia

Data: 8 de dezembro.
Manifestação de origem católica realizada desde 1549, quando o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, iniciou a sua devoção na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia.
Os festejos começam no final de novembro, com a novena que acontece todas as noites na matriz, Cidade Baixa.

A celebração envolve uma missa campal e procissão e, paralelamente, ocorre a tradicional festa de largo, nas imediações do Mercado Modelo, com barracas de comidas típicas e bebidas, unindo a profana alegria do baiano à sagrada devoção do misticismo.

Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

A imagem de Nossa Senhora da Conceição da Praia foi trazida pelo governador Tomé de Souza, ou seja, a história da devoção à santa coincide com a história de Salvador.
O governador mandou construir para a santa uma primeira capela, e só em 1739 começou a ser erguida uma igreja com pedras de cantaria portuguesa, que demoravam a chegar ao Brasil.
Em 1820, o neto do primeiro mestre de obras finalmente concluiu o trabalho.
A igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, que foi elevada à categoria de basílica em 1946, tem o teto em perspectiva de José Joaquim da Rocha, fundador da escola baiana de Pintura e principal pintor sacro brasileiro.



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