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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Estátua Maria Quitéria



Estátua de Maria Quitéria

Estátua de Maria Quitéria de Jesus, "Soldado Medeiros"
Autor: José P. Barreto 
Época: 21 de agosto de 1953 (inauguração) Origem: Salvador
Localização: Praça da Soledade - Bairro da Liberdade, ao lado da Igreja N. Sra. da Soledade.

Dados Técnicos:Material: Bronze e pedestal em granito
Técnica: Fundição e Placas em granito
Dimensões: Altura = 6,59m, Base=(4,93x4,06)m

Descrição Sumária:
Monumento a
 Maria Quitéria de Jesus, "Soldado Medeiros", heroína das lutas pela independência da Bahia.
Escultura em bronze, erguida em 1953, na Praça da Soledade, ao lado da Igreja N. Sra. da Soledade, de autoria do artista José P. Barreto.
A sua base original, de marmorite, foi revestida por placas de granito cinza, na restauração do conjunto pela Prefeitura Municipal de Salvador em 29 de junho de 2000.

Referência Histórica 
Homenageada: Maria Quitéria (1792-1853)
Considerada heroína da Guerra da Independência, Maria Quitéria de Jesus Medeiros nasceu em 27 de julho de 1792, na freguesia de N. S. Do Rosário do Porto da Cachoeira (Bahia).
Filha de Gonçalo Alves de Almeida e Joana Maria de Jesus.
Aos dez anos fica órfã de mãe, assume a responsabilidade de cuidar da casa e dos irmãos.
Em 1822 o Exército brasileiro realizou campanhas para o alistamento de soldados para lutar pela consolidação da independência, frente à resistência dos portugueses na Bahia. Maria Quitéria pediu ao seu pai para se alistar, mas não obteve permissão. Fugiu, então, para casa de sua irmã Tereza e de seu cunhado, José Cordeiro de Medeiros e vestida com roupas de homem e com os cabelos cortados, alistou-se como soldado Medeiros.
Passou a integrar o Batalhão dos Voluntários do Príncipe, também chamado de
 Batalhão dos Periquitos, por causa da gola e dos punhos verdes do uniforme.
Duas semanas depois Quitéria foi descoberta por seu pai, mas impedida de deixar o exército pelo major Silva e Castro que lhe reconheceu grandes qualidades militares. Combateu na foz do Rio Paraguaçu, onde demonstrou heroísmo.
Participou também dos combates na Pituba e em Itapuã, sendo sempre destacada por sua coragem.
Com o fim da campanha na Bahia, foi ao Rio de Janeiro, onde recebeu das mãos do imperador
D. Pedro a condecoração dos
 cavaleiros da Imperial Ordem do Cruzeiro.
Voltando a Bahia, levou também uma carta do Imperador a seu pai, pedindo que a perdoasse. Casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha.
Mudou-se depois com a filha para Salvador, onde morreu quase cega e esquecida.
Faleceu na cidade do Salvador, no dia 21 de agosto de 1853.

Fontes: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, nº. 59, 1933. Mattos, Coronel J. B. Os Monumentos Nacionais. Rio de Janeiro: Imprensa do Exército, 1956.

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