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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Painel de Azulejo Porto da Barra

Foi em 1815 que Salvador ganhou seu primeiro monumento: um obelisco de 12 metros de altura, construído em mármore, que marcou a chegada de Dom João VI e da família real portuguesa à Bahia, em 1808. Instalado inicialmente no Passeio Público, a escultura foi transferida para a Praça da Aclamação, no Campo Grande, e é considerada um dos principais patrimônios materiais de Salvador.
Na mesma região, o Monumento ao 2 de Julho se destaca no centro do Largo do Campo Grande. Erguido em homenagem à Independência da Bahia, a escultura em mármore de Carrara, esculpida pelo artista italiano Carlo Nicoli, traz o símbolo do Caboclo para representar a identidade, nacionalidade e liberdade do povo. Quando foi instalado, em 1895, era considerado o mais alto da América do Sul, com  25,86 metros.
Assim como estes, centenas de monumentos de valor histórico e artístico estão espalhados pela capital baiana. Seja em praças, ruas, jardins ou em instituições públicas e privadas, a maioria deles ajuda a contar a história das lutas e personalidades de Salvador.
O historiador e professor Chico Senna destaca os mais significativos dos séculos XIX e XX, entre eles o monumento aos Heróis da Batalha de Riachuelo (Guerra do Paraguai), inaugurado em 1874, em frente à Associação Comercial da Bahia, no Comércio; a escultura em homenagem ao poeta Castro Alves, no Centro Histórico de Salvador; a Cruz Caída, do artista baiano Mario Cravo Jr., instalada no local onde esteve a Catedral da Sé, que na década de 1930 foi demolida para a passagem de um bonde; a estátua de Vinícius de Morais, no bairro de Itapuã; e o marco da chegada de Thomé de Souza, um painel de azulejo e uma coluna instalados no Porto da Barra em 1951.
"Os monumentos contam a nossa história e devem ser preservados como memória e obra de embelezamento da cidade. É necessário que a população se conscientize da importância e zele por eles. Na grande maioria, o que acontece não é o desgaste pelo tempo, mas sim a depredação por causa do vandalismo", alerta Chico Senna, que durante oito anos foi presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), responsável pela preservação dos monumentos da cidade.



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