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terça-feira, 27 de maio de 2008

Museu Carlos Costa Pinto

A Fundação Museu Carlos Costa Pinto é uma instituição cultural particular mantida através de convênio com o Governo do Estado da Bahia.
A casa onde está instalado o Museu, projeto dos arquitetos Euvaldo Reis e Diógenes Rebouças, em estilo Colonial Americano, data de 1958.
Destinada inicialmente à residência da família, nunca foi habitada.
Sofreu adaptações para comportar a sua nova função.






Foi inaugurado em 05 de novembro de 1969, graças ao apoio do então governador do Estado da Bahia, Dr. Luís Viana Filho. Posteriormente, o governador Antônio Carlos Magalhães completou-o com as instalações da biblioteca e do auditório.
O acervo foi doado pela viúva Margarida de Carvalho Costa Pinto para a concretização do sonho de seu marido.
O Museu, criado para "conservar aspectos da antiga residência de Carlos Costa Pinto com objetos de arte colecionados por ele no século XX"(conforme Estatuto), tem cada vez mais consolidado e expandido a sua função como casa de cultura, tornando-se ponto obrigatório de visitação.
Carlos de Aguiar Costa Pinto nasceu em 24/12/1885, em Salvador - Bahia.
Era filho de Joaquim da Costa Pinto e Sophia Henriqueta de Aguiar Costa Pinto.
Iniciou sua carreira profissional na Magalhães e Cia., empresa importadora e exportadora, chegando ao cargo de diretor presidente.
Importante colecionador de obras de arte, reuniu ao longo de sua vida significativa coleção, fazendo com que permanecesse na Bahia um dos mais importantes acervos do país.
Faleceu em 07/12/1946, com 60 anos, sem ter realizado o sonho que seria a instalação de um Museu.
Margarida Ballalai de Carvalho Costa Pinto nasceu em 02/12/1895.
Era filha de João Pereira de Carvalho e Helena Ballalai de Carvalho, tradicional família baiana. Casou-se com Carlos Costa Pinto aos 17 anos. Não tiveram filhos.

Ao doar as peças de sua coleção, constituindo uma fundação e instituindo o Museu Carlos Costa Pinto, também conhecido como "Museu da Prata", D. Margarida iria dar à coletividade um exemplo superior de desprendimento, preservando para a Bahia, a memória de três séculos de arte, cultura e literatura.
Faleceu em 23/03/1979, com 83 anos.

O acervo do Museu é de coleção fechada, isto é, não adquire nem aceita doação de peças.
São 3.175 exemplares divididos em 12 coleções: Cristal, Desenho, Diversos, Escultura, Gravura, Imaginária, Mobiliário, Ordens Honoríficas, Ourivesaria, Pintura, Porcelana e Prataria.
Cada objeto tem uma história para contar. É só observar, aprender a interpretar a linguagem destes singulares narradores.
Romance, aventura, suspense. De tudo há um pouco. São histórias de pessoas, são nossas histórias.
A coleção de móveis do Museu Carlos Costa Pinto desperta grande interesse ao visitante.
São 130 móveis dos séculos XVII ao XIX, a maioria da Bahia em jacarandá, que pertenceram às antigas famílias baianas. Eles se compõem de arcas, mesas, oratórios, cômodas, papeleiras, sofás, mesas de encosto ou consoles, canapés, camas, berço, contador, espelhos, toucadores, vitrines, costureira e cadeiras diversas, destacando-se as conversadeiras.
A porcelana foi criada na China durante a Dinastia Tang (618-906 d.c.). Muito cobiçada pelos ocidentais, que a importaram em grande quantidade através das Companhias das Índias, o segredo de sua fabricação foi avidamente perseguido. No séc. XVIII o alquimista alemão Johann Friedrick Böttger (1682-1719), na fábrica de Meissen, tornou possível a porcelana européia. Desde então motivos e estilos chineses foram copiados e recriados para atender ao sedento mercado consumidor.
A coleção do Museu Carlos Costa Pinto conta com 652 exemplares de porcelana chinesa (Powder-Blue, Batávia, Imari, Família Rosa, Família Azul, Macau), porcelana japonesa e porcelana européia.
A prata sempre foi metal precioso e ocupava, na sociedade, um lugar à parte, não só pela ostentação e luxo, como também pela capitação de patrimônio. Até meados do séc. XIX não se conservavam peças de prata pela razão de sua antiguidade, ou seu valor artístico.
Estes objetos constituíam uma reserva a ser fundida e transformada em dinheiro, em caso de necessidade. Era, a Prata da Casa, a reserva da família.
A maior coleção do Museu é a prataria, com 923 exemplares. São objetos sacros, civis e regionais, utilitários e decorativos, dos séculos XVII ao XX, confeccionados no Brasil, Portugal, Inglaterra, França e Alemanha.
O Brasil nasceu sob o signo da Cruz, do Catolicismo. Cada invocação existente nesta coleção reflete a fé e a força da religião oficial dos colonizadores. São 43 imagens em madeira policromada e marfim, dos séculos XVII ao XIX. Representam diferentes invocações com predomínio de Cristo Crucificado e Nossa Senhora, exemplares confeccionados em Portugal, Goa, Bahia e Espanha.
A maior parte da coleção de esculturas é composta por figuras humanas sob temática sacra, mitológica e mundana.
São 22 exemplares de pequeno porte, em mármore, bronze e terracota, da Europa e Brasil, dos séculos XIX e XX. Autoria de artistas como Hugo Bertazzon, G. Besji, Pasquale de Chirico, Alfred Gilbert, Gorys, A. Guadez, Haulot, José Otávio Correia Lima, Antônio Teixeira Lopes, M. Moreau, Archile D'Orsi, E. Villanis.
A coleção de pintura do Museu Carlos Costa Pinto, com 139 obras, representa a perpetuação de momentos, a fixação de percepções transitórias: paisagens, interiores, pessoas.
Retornamos ao passado com os artistas Georgina Albuquerque, Alfredo Araújo, Henrique Bernadelli, Gutman Bicho, Artur Alves Cardoso, Castagneto, Henrique Cavalleiro, Carlos e Rodolfo Chambelland, G. Conceição, Milton da Costa, Raul Deveza, Fausto Gonçalves, Maurice Grun, Horácio Hora, Francisco Manna, Mendonça Filho, Manuel Paraguassú, Antônio Parreiras, Pedro Peres, Manuel H. Pinto, J. Rodrigues, Manuel Lopes Rodrigues, João Francisco Lopes Rodrigues, Virgílio Lopes Rodrigues, Bustamante Sá, Mirabeau Sampaio, Sante Scaldaferri, Oscar Pereira da Silva, Presciliano Silva, João Thimoteo, Alberto Valença, Simão da Veiga, Eliseu Visconti, Rescala, Carlos Bastos, Albano Neves Sousa, Jenner Augusto, Emídio Magalhães, Lígia Milton e Jorge Costa Pinto.

O Balangandan Café, inaugurado em abril de 2003, é um agradável espaço do Museu Carlos Costa Pinto, o lugar ideal para um bom papo, uma comemoração especial e uma pausa deliciosa nas tardes de Salvador.
Em seu cardápio, deliciosos quiches, musses e pequenas tortas, individuais, de sabores diversos e com um toque especial na arte de apresentar os pratos. Os vários tipos de cafés, chás e sucos complementam as especialidades servidas.

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